28 de abril de 2011

Shenanigan’s Irish Pub (RJ)

O Shenanigan’s é um típico pub irlandês. O ambiente a meia luz (motivo das fotos escuras) e decoração de madeira completam seu estilo. Para quem curte, o bar também possui uma ótima mesa de bilhar e, durante a semana, há música ao vivo quase todos os dias.

 
Além da música, o bar também possui um telão para acompanhar aos jogos de futebol. Uma dica importante: se puder, chegue cedo!!! Durante a semana, das 18:00 às 20:00 hrs, você bebe 2 e paga 1 (cervejas nacionais) ou toma 3 e paga 2 (cervejas importadas). O local é bastante animado e facilita a interação entre os freqüentadores. Pode-se sentar em frente ao tradicional balcão de madeira ou nos confortáveis sofás, além das mesas por todo o salão.



Apesar de o cardápio oferecer algumas opções de cerveja, pouquíssimas estavam disponíveis no dia da avaliação (13/04/11). Já havíamos ido outras vezes ao bar e tivemos o mesmo problema. Tomamos chopp Guinness (500 mL – R$ 20,00), chopp Stella Artois (500 mL – R$ 12,00) e Pilsner Urquell (500 mL – R$ 19,00).



Se as opções de cerveja não são tantas, não desanime! O pub oferece ótimos pratos da cozinha Tex-Mex (pra quem não sabe: Texas-México...rsrsrs). Se você está acompanhado experimente o “The Drunk’n Irishman’s Sample (R$ 39,00). Possui um pouco de todas as delícias do bar (palitos de frango, batatas fritas, onion rings, batatas recheadas, filet mignon aperitivo e tortilha de frango).



As cervejas foram servidas nos copos corretos e a temperatura estava boa.

Nota final 3,5
Variedade de cervejas (peso 3) 2
Como estava sua cerveja? (peso 3) 4
Atendimento (peso 2) 4
Comida (peso 1) 4
Ambiente (peso 1) 5
* notas de 0 a 5
 
Shenanigan’s Irish Pub
Rua: Visconde de Pirajá, 112 / sobreloja - Ipanema
Telefone: (21) 2267 5860
http://www.shenanigans.com.br

27 de abril de 2011

Shenanigan’s Irish Pub (RJ)

O Shenanigan’s é um típico pub irlandês. O ambiente a meia luz e decoração de madeira completam seu estilo. Para quem curte, o bar também possui uma ótima mesa de bilhar e, durante a semana, há música ao vivo quase todos os dias.

26 de abril de 2011

TESTE 2

ARIAL 16PX
COR
MÉDIO: #888888
ESCURO: #444444
CLARO: #cccccc
BEM CLARO: #eeeeee


TESTE 1

ARIAL 16PX
COR
MÉDIO: #888888
ESCURO: #444444
CLARO: #cccccc
BEM CLARO: #eeeeee

Mud Bug (Copacabana–RJ)

O Mud Bug, durante a semana, oferece música ao vivo e sua programação envolve Rock, MPB, Blues e Jazz. Nos finais de semana a música é ambiente e rola Rock/Pop até altas horas.

Além de muito animado, o bar tem boas opções de cerveja para os apreciadores de plantão. No cardápio estão cervejas Pilsen, Malzbier, Weiss, Weissbock, Stout, Vintage Ale, Brown Ale, Golden Ale, IPA, dentre outras.

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Experimentamos as seguintes cervejas (preços de 8/abril/11): Colorado Indica (600 mL – R$ 18,90), Colorado Appia (600 mL – R$ 17,90), Guinness (lata 440 mL – R$ 22,90), Old Speckled Hen (lata 500 mL – R$ 24,90), Franziskaner (500 mL – R$ 19,90), Therezópolis Gold (600 mL – R$ 12,90), Stella Artois (275 mL – R$ 7,00).

O bar não recebe nota máxima no quesito "opções de cerveja", pois vários itens do cardápio não estavam disponíveis quando o visitamos.

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Durante a avaliação do bar resolvemos cair na festa e nos esquecemos de comer (eheheh), por isso não há nota para "comida". Algumas pessoas que nos acompanharam pediram alguns petiscos, mas achamos injusto julgar a cozinha de um lugar baseado em porções de batatas-frita e aipim (hauhauhau!!)

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As cervejas não foram servidas em copos ruins, mas também não eram apropriados aos tipos de cerveja, como as Weiss, por exemplo. A temperatura estava boa.

Nota final 3,9
Variedade de cervejas (peso 3) 4
Como estava sua cerveja? (peso 3) 4
Atendimento (peso 2) 3
Comida (peso 1) -
Ambiente (peso 1) 5
* notas de 0 a 5
 
Mud Bug Sports Bar
Rua: Rodolfo Dantas, 16 - Copacabana
Telefone: (21) 2543 5052
http://www.mudbug.com.br/

Além do Mud Bug da Rodolfo Dantas, há também outro na Rua Paula Freitas, 55, Loja A – Copacabana. Tel: (21) 2235 6847

20 de abril de 2011

Boteco Belmonte (Copacabana)

Se você quer curtir um happy hour sem ser muito crítico (o bar só trabalha com chopp Brahma e nada mais!!) e, de quebra, se deliciar com os famosos petiscos cariocas, vá ao Belmonte.


17 de abril de 2011

Boteco Colarinho (RJ)

Inaugurado em 2010, o Boteco Colarinho é uma ótima opção para quem está em Botafogo e deseja degustar vários tipos de cerveja.

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Destaque especial para as diversas torneiras de chopp: são 8 ao todo e todas diferentes!!! Mas isso não é o principal... O mais bacana é que as torneiras são rotativas (mudam frequentemente o tipo de chopp servido).
No dia da avaliação (11/abril), estavam à disposição os chopps: Brahma (300 mL – R$ 3,90), Bamberg Munchen Helles (300 mL – R$ 6,40), Mistura Clássica Weiss (400 mL – R$ 6,90), Rotter Viena (300 mL – R$ 5,90), Rotter Pale Ale (300 mL – R$ 5,90), Colorado Indica (300 mL – R$ 9,90), Falke Estrada Real IPA (300 mL – R$ 6,90).

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Os mais detalhistas já perceberam que mencionamos 7, dos 8 chopps disponíveis na casa. É verdade!!!
Deixamos o melhor para o final: no dia da avaliação, em uma das torneiras era oferecido o sensacional chopp holandês La Trappe (400 mL – R$ 19,90). Não dá pra ir embora sem tomar pelo menos 1 !!!

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Dentre os estilos de cerveja de garrafa oferecidos estão: Pilsen, Schwarzbier, Munich Clara, Munich Dunkel, Abadia, Rauchbier, IPA, Pale Ale, Kolsch, Weiss, Weissbock e Dunkelweiss. Experimentamos: Pilsner Urquel (500 mL – R$ 24,90), Leffe Brunette (330 mL – R$ 9,90), além da maioria dos chopps que destacamos acima (alguém consegue adivinhar qual chopp nós não tomamos??? hauahauhauahu).

Todas as cervejas e chopps que tomamos vieram nos copos corretos, muitos deles personalizados e na temperatura ideal, mas, infelizmente, a casa não dispunha de muitas das cervejas que estavam no cardápio.

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A casa oferece, para acompanhar as cervejas, alguns pratos e petiscos muito saborosos. As chapas com carne são bastante pedidas pelos freqüentadores do bar. O bolinho de feijoada (1 unid – R$ 4,00) é uma delícia e a empada de camarão c/ catupiry (1 unid. – R$ 4,80) não fica atrás. Já o bolinho de strogonoff (1 unid. – R$ 4,00) decepcionou.

Nota final 4,3
Variedade de cervejas (peso 3) 5
Como estava sua cerveja? (peso 3) 5
Atendimento (peso 2) 4
Comida (peso 1) 3
Ambiente (peso 1) 2
* notas de 0 a 5


Boteco Colarinho
Rua: Nelson Mandela, 100 – Botafogo
Telefone: (21) 2286 5889

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em breve

Em breve, avaliações dos melhores bares de Santos na BOTECOpédia

em breve

Em breve avaliações dos melhores bares de Campinas na BOTECOpédia

12 de abril de 2011

The Craft Beer Renaissance

O Renascimento das Cervejarias Artesanais (tradução livre de Craft Beer Renaissance) é um movimento que data do início dos anos 80 nos Estados Unidos.

Este país, entre 1920 e 1933, vivenciou a chamada Lei Seca (The Noble Experiment), que proibia a venda, fabricação e transporte de bebidas alcoólicas de todos os tipos.

Antes desse período, estima-se que existiam cerca de 1.400 cervejarias norte-americanas e, 45 anos após a abolição dessa lei, foram criadas apenas 44 fábricas de cerveja; ou seja, houve uma forte concentração do mercado, com grandes corporações mais focadas em metas de produção, produtividade, lucro etc. e menos focadas nas renomadas tradições cervejeiras européias.

A partir de 1980, pequenas cervejarias, utilizando-se das técnicas tradicionais de fabricação (cervejas puro malte, em oposição à adição de milho e arroz na fermentação das cervejas “comerciais”), começaram a se espalhar pelos Estados Unidos. Essas pequenas cervejarias passaram a orgulhar-se do movimento “Craft Beer”, que inclui três características básicas – tradição, pequeno tamanho e independente – e a produzirem cervejas cada vez mais saborosas.

A Europa não viveu esse movimento tão intensamente, já que não teve as suas tradicionais produções de cerveja impedidas. O povo europeu sempre foi grande apreciador dessa bebida, entre outras, e continuam sendo o berço das tradições de produção. Um grande exemplo é a Lei Alemã de Pureza (que trataremos em breve nesse blog).

E o Brasil?
Embora o Brasil não tenha tido suas cervejarias tradicionais no passado, o país vive hoje um cenário muito semelhante ao dos Estados Unidos na década de 80: mercado produtor de cerveja concentrado nas mãos de poucas empresas. Devido a esse fato, talvez o nome a ser dado ao movimento no nosso país não seja renascimento, e sim revolução (trataremos o termo “Craft Beer Revolution” em outro post).

Fontes: www.sallybernstein.com; www.beernationshow.com; www.wikipedia.com; www.papodebar.com

10 de abril de 2011

Boteco Belmonte (Copacabana - RJ)

Se você quer curtir um happy hour sem ser muito crítico (o bar só trabalha com chopp Brahma e nada mais!!) e, de quebra, se deliciar com os famosos petiscos cariocas, vá ao Belmonte.

belmonte copa 3
O grande destaque, que fez o bar merecer este post, são as empadas abertas (super recheadas e com casquinha gratinada). Nós da Harpia recomendamos a de bacalhau, camarão com catupiry e siri.

belmonte empada

Os pastéis de camarão com catupiry e carne-seca com catupiry (1 unid. – R$ 4,50) são excelentes, mas o de cordeiro, apesar de prometer, não é nada demais (1 unid. – R$ 5,70).

Infelizmente o bar não tem opções de cerveja. Não trabalha com garrafas e o máximo que se encontra são o chopp claro, escuro e malzbier da Brahma (copo 300 mL – R$ 4,20). Muito pouco para um bar que oferece vários aperitivos e pratos tão saborosos.

Desencantou?!?! Que nada… coma sua empada aberta e atravesse a rua. Em frente ao Belmonte de Copacabana, está o Boteco da Garrafa que, mesmo sendo da mesma rede de bares, tem outros tipos de cerveja. Vale a pena o esforço pela empada!

belmonte copa 4

Nota final 2,6
Variedade de cervejas (peso 3) 0
Como estava sua cerveja? (peso 3) 4
Atendimento (peso 2) 3
Comida (peso 1) 5
Ambiente (peso 1) 3
* notas de 0 a 5


Boteco Belmonte - Copacabana
Rua: Domingos Ferreira, 242 (esquina das ruas Bolivar e Domingos Ferreira)Telefone: (21) 2255-9696/ 2255-0785/ 2548-7384
Horário: 9h até o último cliente
http://www.botecobelmonte.com.br/belmonte/

Outros locais:
Ipanema: Rua Teixeira de Melo, 53B (Pça Gal Osório). Telefone: (21) 2267-9909 / (21) 2523-7826

Jardim Botânico: Rua Jardim Botânico, 617 (esquina com Rua Batista da Costa. Telefone: (21) 2239-1649 / 2239-4507 / 2511-0276

Urca: Av. Portugal, 986. Telefone: (21) 2543-1268

Lapa: Av. Mem de Sá, 82. Telefone: 2224-2169

Flamengo: Praia do Flamengo, 300

*contribuiu para esta avaliação o nosso amigo Daniel Lelis

6 de abril de 2011

Boteco da Garrafa (Copacabana - RJ)

Pequeno, mas aconchegante, o Boteco da Garrafa em Copacabana possui uma grande qualidade: sabe explorar as vantagens de ser um boteco. Aperitivos simples e muito gostosos são a marca do lugar.

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Destaque para os pastéis, especialmente os de camarão e de carne-seca (1 unid. - R$ 4,20). Outro aperitivo imperdível é o caldo de mocotó (isso mesmo, livrem-se do preconceito porque é uma delícia), embora o de feijão seja apenas razoável. Os caldos podem ser servidos no copinho ou no pão italiano, que empresta consistência e sabor ao prato.

boteco da garrafa 6

O bar possui uma variedade razoável de cervejas e o atendimento é muito bom. A decoração remete aos mais tradicionais bares do Rio e faz o cliente se sentir bastante confortável, apesar da aparente falta de espaço.

Dentre as marcas oferecidas estão Franziskaner, Leffe Blond, Stella Artois (985 mL - R$ 15,90*), Original (600 mL – R$ 8,00*), Norteña (960 mL – R$ 15,90*), Bohemia Pilsen, Bohemia Confraria, Quilmes, Spaten, Beck´s e Hoegarden White (330 mL – R$ 10,50*).
* preços em abril/11

As cervejas mais comuns foram servidas nos tradicionais copos americanos e as especiais vieram em copos adequados. A temperatura das cervejas estava boa.

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Nota final
3,7
Variedade de cervejas (peso 3)
3
Como estava sua cerveja? (peso 3)
4
Atendimento (peso 2)
4
Comida (peso 1)
5
Ambiente (peso 1)
3
* notas de 0 a 5


Boteco da Garrafa Copacabana
Rua: Bolivar, 27 (esquina das ruas Bolivar e Aires Saldanha.)
Telelefones: (21) 2255-1680 / (21) 2255-361
http://www.botecobelmonte.com.br/garrafa/

Além do Garrafa de Copacabana, há o da Lapa; Av: Mem de Sá, 77 telefones: (21) 2507-1976 / (21) 2507-1871

3 de abril de 2011

A História da Cerveja - Parte 1

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Existem inúmeras teorias sobre a origem da cerveja e sua história caminha junto ao desenvolvimento da civilização.

O Homem conhece o processo de fermentação há cerca de 10 mil anos e o surgimento das primeiras espécies de bebidas alcoólicas também ocorreu nesse período. Formas primitivas de cerveja eram produzidas em aldeias, ainda em pequena escala e de maneira muito rudimentar.

Na China, na cidade de Jiahum foram encontrados vestígios de uma espécie de cerveja de arroz em vasos de barro datados de 7.000 a.C.. Expedições arqueológicas realizadas na região do Nilo Azul (atual Sudão), nesse mesmo período, encontraram vestígios da bebida produzida a partir do sorgo.

A exemplo da grande maioria das bebidas alcoólicas, a cerveja foi inventada (ou melhor, descoberta) de maneira acidental. É provável que agricultores tenham armazenado seus grãos em vasos, que possivelmente se molharam com a chuva. Esses vasos devem ter sido secados e, com o calor, as enzimas transformaram o amido em açúcar (esse processo é denominado de brassagem). Esses vasos foram, então, abandonados e novamente submetidos às intempéries. Essa “sopa de grãos” foi fermentada por micro-organismos selvagens presentes na atmosfera e, ao converterem o açúcar em álcool e gás carbônico, produziu-se cerveja.

A cerveja, na forma como atualmente a conhecemos, provavelmente surgiu na Mesopotâmia (atual Irã e Iraque), uma das regiões de origem da cevada. O processo de fabricação da bebida já era conhecido pelos sumérios desde 6.000 a.C., época da mais antiga receita de cerveja encontrada, escrita em uma mesa de argila. Os sumérios fabricavam mais de 20 tipos de cerveja e a ela davam o nome de Sikaru. O Hino à Ninkasi, deusa da cerveja dos sumérios, de 2.600-2300 a.C., é uma receita de cerveja.

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Na sociedade suméria, cerca de 40% dos grãos era destinada à produção de cerveja e a bebida era produzida por padeiros, ou melhor, padeiras, por utilizar as mesmas matérias-primas que o pão: grãos de cereais e leveduras. As mulheres eram responsáveis pela produção do pão e da cerveja. Textos sumérios revelam a existência de tabernas e a Epopeia de Gilgamesh refere-se à Siduri, a mais famosa das taberneiras.

Longe dali, na China, por volta de 2.300 a.C., surgia a Samshu, fabricada a partir de grãos de arroz, e a Kin, espécies de cervejas. No Japão, até hoje, um espécie milenar de cerveja feita de arroz é considerada a bebida mais tradicional do país: o Sakê.

Quando o Império Sumério ruiu, os Babilônios incorporaram sua cultura e, com ela, o hábito de produzir e beber cerveja. Aos poucos a bebida ganhou importância entre os babilônios. O Código de Hammurabi (6º rei babilônio), mais antigo conjunto de leis conhecido pelo homem e escrito ente 1792 e 1750 a.C., elenca uma série de normas sobre produção, comercialização e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas. Dentre estas, estabelecia uma ração diária de cerveja por dia, que variava com o status de cada cidadão e condenava à morte por afogamento na própria cerveja quem vendesse a bebida (nessa época ela só podia ser trocada por cevada) ou a produzisse com baixa qualidade. Os babilônios exportaram cerveja para o Egito, apesar de se encontrarem a mais de 1.000 km de distância.

A popularização da cerveja no Egito aconteceu rapidamente. Hieróglifos relatam a importância do henket ou zythum, e logo os egípcios produziam variados tipos da bebida, como a Cerveja dos Notáveis ou a Cerveja de Tebas.

A cerveja fazia parte da dieta diária tanto dos nobres quanto dos fellahs (camponeses) e sua importância pode ser verificada também na cultura da sociedade egípcia da época. Nos túmulos dos mortos era comum encontrar, além de incenso e comida, provisões de cerveja. A bebida também era ofertada aos deuses pelos sacerdotes em caso de desastres naturais a fim de aplacar sua ira. Ramsés III, que tomava cerveja em canecas de ouro de 3,5 litros e era conhecido como o “faraó-cervejeiro”, doou aos sacerdotes do Templo de Amón 466.308 ânforas (equivalente a 1.000.000 de litros) de cerveja. Os egípcios foram os responsáveis pela disseminação da cerveja no Mar Mediterrâneo e, por consequência, em toda a Europa.  

hist3

Os gregos já produziam cerveja por volta de 700 a.C. e, apesar de preferirem o vinho, emprestaram a tradição aos romanos. Ela teve um papel importante na vida dos primeiros cidadãos de Roma, mas durante a República Romana foi desbancada pelo vinho como a bebida mais popular. A cerveja então passou a ser marginalizada e considerada a bebida própria dos povos bárbaros. Ainda assim, nesta época surge a palavra cerevisia, utilizada pelo fato de a bebida ser produzida a partir de cereais, uma referência à Ceres, deusa da agricultura, do clima e da fertilidade.

O vinho dos romanos não foi absorvido pelos povos que não pertenciam ao Império e a cerveja continuava sendo a bebida mais popular das populações nórdicas. A Kalevala, poema épico finlandês, baseado em tradições e contos orais seculares, contém mais linhas sobre cerveja do que sobre a criação do homem. Nas festividades para Odin, não se podia participar sem beber fartas doses da bebida. Para se ter uma ideia da importância da cerveja para os povos nórdicos, no idioma eslavo, ela é chamada de piwo, do verbo pić,que também significa “beber”.

Fontes: http://www.wikibier.com.br/, www.cervejasdomundo.com/, http://www.brejas.com.br/, http://tukakubana.blogspot.com/, http://www.sociedadedacerveja.com.br

2 de abril de 2011

Delirium Café (RJ)

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Nosso primeiro post da Botecopédia!!! Vamos começar em alto nível (pelo menos no quesito “peso no bolso”, uhuahaha!).

O Delirium do Rio é a única loja da rede em toda a América, por isso esperava um meeega bar, mas, na verdade, é um lugar pequeno (agora entendi o porquê do “café” no nome) e sua decoração é super simples.
A carta de cervejas tem mais de 240 rótulos que ficam expostos em prateleiras  e geladeiras ao redor do bar (este é o grande atrativo do local). É só apontar a garrafa e lá vem o garçom  com a “riqueza” escolhida e os copos adequados para cada tipo de cerveja.                 

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Nós tomamos Delirium Tremens, La Trappe Quadrupel, Chimay Triple ( cada garrafa de 750 ml, R$ 79 em mar/11) , Guinnes (chopp 500ml, R$ 19 em mar/11) e Aecht Schlenkerla Rauchbier Märzen e todas foram servidas com copos  personalizados com a marca de cada cerveja.

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Quanto a comida, só pedimos uma porção de bolinho de gorgonzola. Me lembro (com muito esforço, uhuahaha!) que era bom, mas nada muito especial.

Nota final
4,0
Variedade de cervejas (peso 3)
5
Como estava sua cerveja? (peso 3)
5
Atendimento (peso 2)
3
Comida (peso 1)
2
Ambiente (peso 1)
2
* notas de 0 a 5


R. Barão da Torres, 183 – Ipanema RJ
tel: (21)2502 0029 e  reservas a partir das 13hs pelo tel (21) 7897 9250
http://www.deliriumcafe.com.br/

1 de abril de 2011

A história da Harpia Cervejaria – do ovo ao povo!

foto do 1º lote produzido pela Harpia Cervejaria
1º lote da cerveja Harpia
A Harpia Cervejaria, fundada em 10/10/2010, dedica-se a elaborar receitas dos mais variados tipos de cerveja, sempre atendendo aos mais altos padrões de qualidade.
Tudo começou em uma viagem na qual, por pura e despretensiosa curiosidade, experimentamos novas marcas de cerveja. Na verdade, não sabemos muito bem se isso aconteceu mais por curiosidade, pela falta das marcas tradicionais ou pelo talento do (abençoado) garçom marketeiro que queria vender aquele novo produto. De qualquer forma, percebemos que a boa cerveja de que tanto gostamos poderia e deveria fazer parte da nossa vida. Aos poucos fomos aprendendo um pouco mais sobre esta bebida e um mundo de possibilidades nos foi apresentado. Descobrimos novos sabores, cores, aromas...

Algum tempo depois, fizemos novamente a mesma viagem, fomos ao mesmo local e pedimos a mesma cerveja. Ao relembrar o que havia acontecido, o dia em que “redescobrimos” nossa bebida favorita, surgiu, quase que em tom de brincadeira, a seguinte pergunta: “Por que não fazemos a nossa própria cerveja?”. No começo a ideia parecia totalmente fora de propósito, mas aos poucos, passamos a perceber que com empenho e paixão poderíamos realizar esse projeto. Decidimos, então, que era hora de montar nossa cervejaria e compartilhar com nossos amigos o prazer de fazer e beber uma boa cerveja artesanal.

Depois de meses montando a estrutura do local, no interior paulista surgia a Harpia Cervejaria, no dia 10/10/2010, dia em que foi fabricado o primeiro lote de cerveja. Desde então, algum tempo se passou e muita cerveja foi produzida (e consumida). Hoje, a Harpia Cervejaria, faz cerveja respeitando os mais criteriosos padrões de qualidade, sempre dedicada a disseminar a Cultura Cervejeira.